quarta-feira, 24 de janeiro de 2018



TRF-4 CONDENA POR UNANIMIDADE O RÉU LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA 


"Não importa quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você" (Sergio Moro)


São Paulo amanheceu diferente hoje. Nas principais avenidas, no trânsito, nos escritórios, nos bares, no ar, um silêncio  reverencial e introspectivo. Todos atentos ao julgamento do TRF-4 desde as 8h30, transmitido ao vivo pelo rádio e a TV, numa espécie de desfecho para aqueles que estiveram em peso nas ruas pedindo o impeachment de Dilma Rousseff, apoiando a Lava Jato e em repúdio à corrupção.

Cansados e indignados ao ver a funesta onipresença de Lula em palanques e carreatas fracassadas em diferentes partes do Brasil, chegamos a este histórico dia 24, 39 anos após a criação do Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade de Lins, São Paulo, em 24 de janeiro de 1979, tendo como principal protagonista o então sindicalista, que bravateava ser o legítimo representante da classe trabalhadora.

O tempo passou, e após repetidos fracassos, ele chegou ao mais alto cargo do poder, à Presidência da República em 2002, quando colocou a máquina do Estado para trabalhar em função de seus interesses escusos, com o loteamento de cargos nas Instituições e estatais, alimentando um esquema de propinas e corrupção nunca antes visto em nenhuma parte do Mundo e revelado pela Operação Lava Jato.

Desde a prolação da brilhante sentença que o condenou por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, proferida pelo Juiz Sergio Moro, não apenas os paulistanos, mas os brasileiros aguardavam com grande expectativa o julgamento do Recurso de Apelação apresentado por sua defesa ao Tribunal Regional Federal (TRF-4), para ver confirmada a sua condenação.

Uma decisão ratificada pelos três Desembargadores do TRF-4 e muito comemorada neste momento pela população, que festejou nas ruas, brindou, fez ecoar vuvuzelas, buzinas, panelas numa explosão de alegria, movida não por um sentimento de vingança ou ódio, mas, pela esperança na Justiça e em dias melhores, onde a final a lei seja igual para todos!!!
A voz do Brasil está nas ruas novamente!!!

Em vão foram as tentativas do réu condenado Lula em se apresentar como injustiçado ou perseguido político, afrontando a população com suas mentiras e vigarices, esculhambando com os julgadores e o Poder Judiciário e tripudiando sobre os processos a que responde. São sete Ações Penais até o momento. Em vão foram também as ameaças de sua milícia adestrada, sob o comando da CUT, Guilherme Boulos e João Stédile, de que em caso de uma condenação o país seria incendiado e paralisado. Fogo de palha!!! A Justiça se fez e a ordem impera!!!

Não. Luis Inácio Lula da Silva não é um grande líder, nem perseguido político ou um ladrãozinho qualquer que “rouba, mas faz” ou que “vende” o seu voto por uma Emenda ou alguns tostões. É o chefe de uma quadrilha criminosa, traidor da pátria e dos brasileiros, que sempre teve pleno conhecimento da teia de corrupção que ajudou a engendrar no assalto e saque aos cofres públicos, para garantir o financiamento de um projeto autoritário de aparelhamento do Estado e de tomada silenciosa do poder, com ramificações não apenas no Brasil, mas além das fronteiras.

Algo sem precedentes na História deste país por representar um ataque frontal à Democracia e ao Estado de Direito. O triplex do Guarujá, o sítio de Atibaia, o Instituto Lula, cozinhas planejadas e pedalinhos, enriquecimento de filhos, parentes e amigos, não passaram de pequenos mimos e sobras de um esquema criminoso nefasto, muito maior e complexo. A primorosa sentença do Juiz Sergio Moro desnuda isso de forma cristalina.

Nessa mesma esteira, o Desembargador João Pedro Gebran Neto demoliu a pueril, viciada e mal intencionada defesa do Lula, fundamentada em negativas e alegações inconsistentes, assim como os outros Desembargadores, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, que acompanharam o seu Relatório. A primorosa sentença condenatória de Primeiro Grau foi confirmada pelo Tribunal, com votos igualmente primorosos.

Em algumas horas e de maneira didática, os ilustres Desembargadores fizeram uma explanação da relevância da Lava Jato na apuração do esquema bilionário de desvio de dinheiro público envolvendo a Petrobras e empreiteiras, assinalando a importância da condução coercitiva na instrução do processo e da relevância da delação premiada na apuração de crimes dessa envergadura; da correção das decisões tomadas pelo Juiz Sergio Moro, enaltecendo e reconhecendo a sua qualificação, talento, ousadia e coragem, assim como, o preparo e eficiência da Força Tarefa e da Polícia Federal nas investigações de lavagem dinheiro e recuperação desses ativos aos cofres públicos. Os Julgadores primaram pela coerência, nortearam sua decisão sem se render a pressões, julgando com isenção e independência, ao mesmo tempo em que era dada uma resposta contundente àqueles que se tornaram críticos contumazes e ferozes da condução coercitiva e das delações premiadas.

Demonstraram que o Direito não é estanque. Ele se renova de acordo com os fatos e da gravidade dos delitos praticados. É preciso aperfeiçoar o Direito Penal e seus institutos para alcançar a Justiça e punir os crimes em todas as suas  modalidades. Parte dos avanços e sucesso da Lava Jato se deve a isso.

A partir de hoje, Lula é um “ficha suja”.

Portanto, para que a Justiça seja plena, após o trâmite dos Embargos Declaratórios - que fatalmente a defesa irá apresentar contra o magistral acórdão - o seu destino deverá/deveria ser a prisão, como determinaram os Desembargadores na decisão que o condenou a 12 anos e 1 mês em regime fechado. Além disso, é primordial que o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) faça a sua parte, tornando-o inelegível em 2018, com o indeferimento do registro de sua candidatura. Ademais, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), espera-se celeridade e a mesma lisura e independência que se viu no TRF-4, quando essas Cortes forem instadas a  se pronunciar sobre o caso. Nem mais nem menos. Que o façam sem vacilar à luz do Direito, sem golpear as leis ou rasgar a Constituição. É o mínimo Srs. Ministros togados!!!!

A presença de Lula na política brasileira é extremamente nociva e tóxica ao país e à América Latina.

Sua participação no processo eleitoral de 2018 é inadmissível e inaceitável pela instabilidade criada por um candidato à Presidência, condenado em duas Instâncias e réu em mais seis processos, caso ele não tenha o registro de sua candidatura impugnado pelo TSE, neste momento em que os brasileiros anseiam por mudanças e pela reconstrução de seu país. Que legitimidade uma eleição dessas teria perante a Nação e o mundo?!? A eleição com Lula candidato à Presidência é o golpe, não o contrário.

Observe-se que Luís Inácio Lula da Silva capitaneou ao lado da incompetente Dilma Rousseff a destruição da economia brasileira, saqueou as principais empresas e bancos estatais: Petrobras, BNDES, Eletrobras, Correios (EBCT)... sendo o principal fiador e avalista do propinoduto junto a empreiteiras como a OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, que financiavam o PT e partidos de sua base de sustentação e oportunistas da estirpe de Eike Batista, Joesley e Wesley Batista, sufocando sem piedade empresas idôneas; ao tempo que levava 14 milhões de brasileiros ao desemprego e ao desespero, por conta do maior escândalo de desvio de dinheiro público já conhecido na História do Mundo Contemporâneo.

Criador (Lula) e criatura (Dilma) se uniram e empenharam em promover a miséria no país, alimentaram a baderna e a desordem por meio de suas milícias que atendem pelo nome de movimentos sociais e sindicatos, trilhando o caminho da tirania totalitária, como outros países que integram o Foro de São Paulo - Cuba Venezuela e Bolívia - conseguiram trilhar e algumas ditaduras da África, graças ao dinheiro da Petrobras e do BNDES que jorrou por lá.

Atente-se que por meio do seu projeto criminoso de poder, Lula não apenas arruinou o Brasil, mas outros países. Megalomaníaco, pretendeu tornar-se o maior e mais influente líder da América Latina. Se hoje os venezuelanos se alimentam com ração de cachorro e opositores à ditadura estão sendo presos e assassinados sem piedade, bem como, a Bolívia fortaleceu seu poder tirânico, passando a criminalizar até a evangelização no país, o pano de fundo é o Foro de São Paulo, abastecido com dinheiro do Estado brasileiro.

O Foro de São Paulo, idealizado no início dos anos 90, tendo como seus principais fundadores Fidel Castro, Luis Inácio da Silva, José Dirceu, Fernando Henrique Cardoso, foi pensado para consolidar um Estado que tenha o controle de tudo, dos meios de comunicação a corações e mentes.

O movimento que estamos vendo ultimamente aqui e nos países vizinhos, não é casual. São ações interligadas para por meio da ideologia de gênero, cultura do ódio, Estado laico e uma fascistóide divisão entre “nós e eles”, alcançar a hegemonia da esquerda na América Latina por anos patrocinada pelo Governo petista.

Hoje os brasileiros e a Democracia conseguiram uma grande vitória: a condenação em Segunda Instância do maior traidor e ladrão da História deste país e do Mundo. Comemoremos!!! No entanto, é preciso lembrar que representantes do seu "projeto" continuam infiltrados nas Instituições em todas as suas esferas, especialmente nas Universidades, e que o Foro de São Paulo apesar de ferido, continua em atividade.

Porém... o momento é de festa e de reconhecimento aos bravos brasileiros que fizeram deste 24 de janeiro, um dia memorável:

Orgulho do tenaz Juiz Sergio Moro, da dedicação da Força Tarefa da Lava Jato, do empenho da Polícia Federal, bem como, do minucioso acórdão dos Desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, que hoje escreveram mais um capítulo e entraram para a História deste país.




"A Democracia em uma sociedade livre, exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo  quando estes buscam agir protegidos pelas sombras". (Sergio Moro)


Shadow/Mariasun Montañés



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