DUPLA IDENTIDADE – EPISÓDIO 7
"EU PODERIA ENFORCAR UMA DÚZIA, ENQUANTO VOCÊ ESTÁ DISTRAÍDO"
Vera (Luana Piovani) obstinada, caçadora de mentes assassinas, está convencida de que o assassino está perto da equipe e da investigação, e, resolve apostar na vaidade dele. Na certeza de que vai voltar a atacar, acaba jogando uma isca com a ajuda de sua assistente, Helga, como se conversassem sobre os locais que a policia está monitorando.
Pra piorar, o Edu conhece Tati (Brenda Sabryna), a filha do delegado Dias (Marcello Novaes). Uma jovenzinha provocante e inconsequente, que não tem a menor noção do perigo e está louca por uma descarga de adrenalina.
Sem perder
tempo, ela aceita sair com o Edu. Isso não vai prestar!!! Curiosa que só ela, não perde tempo: - Você tem namorada?
Ele nega, óoobvio. - E você não tem medo do serial killer? E se ele fosse um
bonitão? É nesse momento que em sua mente doente, ele imagina a ingênua criança
como mais uma de suas vítimas. Ao voltar à realidade ainda diz: - Estou
pensando como você é especial! Aiaiaiai... que agonia! O pessoal do sofá começa
a se perguntar: Será que ela escapa? O que fará o delegado Dias?
Sabe-se lá
porque cargas d’água, ele resolveu deixar a garota inteira em casa. Ao que
parece a moçoila tem é muita sorte! - Quem é esse cara que te trouxe? (esse é o
radar da mãe em ação). - Ele é um gato! - Quantos anos tem esse gato?
Ahahaha... mães são todas iguais, até mesmo na ficção.
Após a entrega a
domicílio Edu se prepara para ir à casa da Ray (Débora Falabella). Cuidadoso e sedutor, leva um
presente para a pequena Larissa e uma garrafa de vinho para os dois. Olha que
amor!!!
Até que não se sabe se pela euforia do momento ou efeito do vinho ele acaba dizendo: - O senador me convidou para fazer parte de todos os eventos. Vou ficar famoso! Você quer se minha primeira dama? - Me empresta esse anel? Vou tirar a medida dele. - Você ainda quer casar comigo? É... ao que parece ele não percebeu o quanto ela é insana. Caso contrário, teria mais cuidado antes de fazer promessas à moça, porque qualquer deslize ou atitude fora do controle dela, é o bastante pra surtar.
Até que não se sabe se pela euforia do momento ou efeito do vinho ele acaba dizendo: - O senador me convidou para fazer parte de todos os eventos. Vou ficar famoso! Você quer se minha primeira dama? - Me empresta esse anel? Vou tirar a medida dele. - Você ainda quer casar comigo? É... ao que parece ele não percebeu o quanto ela é insana. Caso contrário, teria mais cuidado antes de fazer promessas à moça, porque qualquer deslize ou atitude fora do controle dela, é o bastante pra surtar.
Conversa vai, conversa vem, acabou caindo no assunto do momento: - Tá todo mundo
apavorado com aquele serial killer. Ele é louco, doente. Viu não, saiu na
internet! Mal sabe ela.... - Quero que você me prometa que não vai sair sozinha
na rua, nem falar com estranho. Como é amoroso e cuidadoso, eu hein? Edu passa
a noite com ela. Ao se vestir não tem como a gente deixar de notar a estampa nada
discreta nas costas de sua camiseta. Ele sai e tromba no corredor justo com a
amiga da Ray que, assim como o pessoal do sofá, não deixa de notar o desenho na camiseta.
Se alguém pensou
que ele está indo pra casa ou para o trabalho, se enganou. Ele vai atrás de
mais um pescoço, digo, de mais uma vítima. Novamente, uma boa ação é castigada.
Uma prestativa e ingênua adolescente se dispõe a ajudar um estranho com o braço
engessado, e acaba no porta-malas. Tadinha!
E como Edu está
num jogo de gato e rato com a Vera, envia uma mensagem a ela indicando onde
está sua última vítima. O local do crime é outro do costumeiro e ele cai na
armadilha preparada pela psicóloga forense. Diante dela não consegue conter sua vaidade e exibicionismo: - Esse foi o serial killer mais difícil que você
encontrou? - Não. - Eu vi que você traçou um perfil geográfico, você achou que ele
não ia passar da zona sul. Agora ela tem a certeza de que o homem que procura
está próximo.
Sem tardar mais esse
assassinato ganha repercussão. Ray resolve ir para casa terminar o trabalho e preparar o jantar para o Edu: - Não saio daqui de madrugada. Tolinha, se ela
soubesse... Mas, tem alguém que sabe: Dina (Mariana Nunes), a amiga da Ray. Observadora e desconfiada
não tarda a associar o serial killer com o Edu. Ante a indignação da outra, ela
diz: - O assassino tinha um gesso no braço, boné e camiseta estampada. Só quero
que você preste atenção. Fica de olho aberto, porque eu vou ficar! Num rápido e breve estalo,
a Ray lembra do gesso que viu na casa do Edu. Tenso! Se ele desconfiar que a
amiga da outra chegou tão perto.... bye, bye... tem tudo pra virar estatística.
Ray está
eufórica. Agora encasquetou que naquela noite, o Edu, feito um príncipe a pedirá
em noivado. - Nunca tive um amor assim como eu tenho agora. Nisso a gente há de
concordar.
Ela capricha e prepara o jantar enquanto o Edu está na delegacia, e de lá não vai sair tão
cedo, afinal o delegado Dias, com a sua total falta de tirocínio, acabou
destacando o próprio para atender aos telefonemas com pistas sobre o criminoso.
Mas esse delegado....
Pois é, o tempo
passa, a comida esfria, as velas se apagam... e nada do Edu aparecer para o jantar de noivado. É possível
sentir o surto se aproximando... Ray começa a ligar insistentemente pra ele; ouve um carro na
rua, vai para a janela; bebe; torna a ligar... E nada dele atender. Ensandecida
vai até a sua casa. - Abre Edu, sou eu! Faz o maior escândalo na rua. Até que uma
nada simpática senhorinha, vizinha dele, aparece na janela: - Quer parar? Sabe
que horas são? Se continuar gritando vou chamar a policia! A velhinha não é brinquedo, não!!! rsss... Volta pra casa ensandecida chamando por ele. Destruída
chora e arranha profundamente os braços. Totalmente surtada!!!
Dizem que nada
como um dia após o outro. Não pra Ray!, que já acorda ligando insistentemente pro Edu, que não atende. Maldade!
Encontra com a
amiga. - Ele não ia trazer a aliança? - Gosta de ver você lá no alto pra ver você
cair. Nisso ela tem razão. - Você se cortou de novo? Ray faz isso com você. Vai
se tratar. Você não pode se apaixonar e se tornar tão dependente. A resposta da
Ray é contundente: - Me alivia. Antes a dor na pele do que na alma.
Tresloucada vai à
procura do Edu na ONG, deixando o trabalho, filha, tudo pra trás. Ao chegar ele
manda dizer que não está. Pra quê? Ela sai e vê o carro na porta. - Ele está aí
sim. O carro dele está aqui, diz ao porteiro. - Ele está não que atender, ele
falou isso pro senhor que não quer atender?
A tensão vai
aumentando, enquanto a chefe dela liga e insiste pela enésima vez para que não
se atrase. Feito um vulcão em erupção e totalmente cega pelo desprezo, pega uma barra de ferro, se aproxima do
carro e o vandaliza. Desconta ali, toda sua sensação de impotência, abandono e raiva
difusa. O que deixou perplexos aos que passavam pela rua que, em época de redes socias, tudo filmaram, provavelmente para
postar no youtube, sob o título: UM DIA DE FÚRIA.
- Arrebentaram o
carro do Edu? Estava louca, surtada. Já foi. Comentaram os seguranças que não conseguiram
impedir, ou melhor, nem tentaram evitar a depredação. Sabe como é.... quem é que se atreve a contrariar uma louca armada com barra de ferro?
Pra piorar, Ray chega
super hiper atrasada ao trabalho, e é demitida. Atônita passa por uma banca de
jornal e vê a matéria com o corpo da adolescente encontrado no estaleiro.
Sem pestanejar,
ela liga para o disque-denúncia. Por sorte, Vera atende: - Foi o meu namorado.
O nome dele é Edu. Ele trabalha para o senador Otto. Edu chega e se aproxima enquanto
Vera segura a respiração.
É... nunca
subestime uma mulher desprezada...
Esse foi o serial killer mais difícil que você
encontrou?
O trabalho DUPLA IDENTIDADE – EPISÓDIO 7 de MARIASUN MONTAÑÉS está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.