A DESPEDIDA DE 2015, SERÁ?
Mais um 31 de dezembro. Com ele as imagens
da corrida de São Silvestre, o sorteio da Mega Sena da Virada, os fogos na
praia de Copacabana... a contagem regressiva...
Os brasileiros tem pressa que este ano
acabe. No Facebook, Twitter, Instagram, nas ruas, as mensagens para que 2016
chegue logo trazendo mudanças e esperanças renovadas são a tônica dos últimos
dias, num desejo de que 2015 vá embora o quanto antes.
Realmente este foi um ano estranho.
Sofrido, angustiante, recheado de incertezas do acender ao apagar das luzes.
Perante o mundo fomos protagonistas de um
dos maiores escândalos de corrupção, jamais visto antes na história envolvendo
a classe política do país, grandes empresários e o Partido dos Trabalhadores
(PT).
Ao mesmo tempo, vimos estarrecidos a
Suprema Corte do país, rasgar a Constituição do Estado Democrático de Direito permitindo
que o crime e o desgoverno se perpetuem nesta pátria amada Brasil por mais três
anos, cassando poderes da Câmara dos Deputados, justamente esta que representa
o povo, para fazer da corrupção e dos desmandos um método de governo. Quem
diria!!! Mais subversivo à ordem e à legalidade, impossível.
Não bastassem os saques aos cofres
públicos, também protagonizamos o maior desastre ambiental da história deste país e um dos maiores na história da mineração do mundo: a
quebra da barragem da mineradora em Mariana. Algo dantesco e de proporções
inimagináveis para a biodiversidade da região, levando à morte o nosso Rio Doce,
irremediavelmente comprometido pela lama tóxica que sepultou a vida que ali
havia. Isso sem falarmos no desmatamento diário da Floresta Amazônica.
É.... parece que o Brasil quer entrar para
o Guinness Book, nem que seja por seus méritos mais negativos.
Mas.... paradoxalmente, em meio a isso, vimos
o som dos panelaços se somarem ao verde e o amarelo das ruas, de norte a sul do
país, e até no exterior, era o povo traído reagindo com indignação diante dos desmandos
daqueles que se apossaram do poder... Enquanto o governo Dilma após
três meses de sua reeleição escarnecia dos brasileiros diante do estelionato eleitoral aplicado aos
mais incautos, em março o povo aos milhares se lançava às ruas em manifestações nunca antes
vistas, organizadas nas redes sociais, sem partidos, sem políticos de
expressão, apenas com uma bandeira e causa em comum: a defesa da Democracia e de um país
mais transparente, sem corruptos ou corruptores, para a final, em coro, pedir o
impeachment da Presidente que estava e está à deriva.
No decorrer deste ano, Dilma Rousseff não
governou, nada mais fez do que, ao lado de Renan Calheiros e de Rodrigo Janot,
assessorada por Luis Inácio Lula da Silva e José Eduardo Cardozo, engendrar
manobras pouco ortodoxas para manter-se no poder barganhando cargos, conchavando,
liberando verbas a esmo, propondo a criação de impostos e recorrendo a medidas
temerárias, como a de última hora: pagar mais de R$ 72 bilhões com recursos do caixa do Tesouro de repasses atrasados aos bancos públicos, as tais das "pedaladas fiscais", para, assim, tentar escapar do impeachment. Ora,
neste momento, em que o país enfrenta forte recessão, recorrer às reservas do
país para fazer frente a problemas pontuais, diga-se, não é uma medida das mais inteligentes, o que aponta novamente para a total
incapacidade dela e de sua equipe em planejar, administrar, gerir e enfrentar os
problemas em prol dos interesses e da saúde financeira do país, até mesmo porque as contas do governo fecham com um rombo nunca antes visto na história de R$ 128 bilhões.
O governo Dilma Rousseff chega laconicamente
ao final de 2015. Fingindo que governou, que não mentiu ao povo, que não
pedalou. Aliás, se há algo que a Presidente sabe fazer bem, é a arte de dissimular;
é impressionante vê-la pedalar sua bike ao dar uma voltinha no quarteirão, como
se isso fosse brincadeira de criança. Pois é. Só que a associação não cola. As “pedaladas”
que ela praticou em sua administração não são brincadeirinha, são crimes fiscais previstos em lei, que
podem levar ao impeachment. Diga-se, a maior parte delas não foram para
beneficiar aos pobres como ela tem jurado com lágrimas nos olhos, foram feitas
para beneficiar aqueles que já têm muito, consistem em subsídios para grandes
empresas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES; ou, empréstimos
a empresas do agronegócio, no Banco do Brasil. Atente-se que o PSI tem taxa
subsidiada, mais baixa do que as que o Tesouro paga. E é sempre bom lembrar,
que esses subsídios todos, “pedaladas” e pagamentos com recursos do Tesouro acabam pesando ao final no bolso dos
mesmos: os contribuintes.
Não.... por incrível que pareça, este ano
tão estranho, não acabará no dia 31 de dezembro....
Muito embora, a Presidente comemore a
chegada de 2016 estourando a champanhe no Palácio do Planalto sob a euforia dos
efeitos da tutela da Suprema Corte, o fantasma do impeachment, o índice de
rejeição ao seu governo em 83%, o desastre da economia com a inflação em
11%, a alta taxa de desemprego, os dejetos tóxicos da Samarco espalhados no leito do Rio Doce, a microcefalia
que já afetou toda uma geração de bebês no nordeste, estarão ali, no dia primeiro de janeiro.... assim como as redes sociais, que
continuarão mais ativas do que nunca, no lugar daquilo que os políticos não são mais: a
voz do povo.
Pois é.... caminhamos para 2016, mas o ano de 2015 continuará a
produzir seus efeitos sobre ele...
Na virada algumas certezas e previsões:
1. O Executivo (a Presidente) está a serviço do
enriquecimento de um partido político (o PT) e não do país;
2. Dilma Rousseff não governa, sabe que não governa, o
povo sabe que ela não governa, cairá
antes de terminar o mandato;
3. O Supremo Tribunal Federal (STF) é uma Corte Bolivariana;
4. O inimigo público número1 do país atende pelo nome de
Rodrigo Janot;
5. O Congresso Nacional não é mais bicameral, mas,
unicameral, a Câmara dos Deputados foi cassada pelo STF;
6. O inimigo público número2 do país atende pelo nome de
Renan Calheiros;
7. A inflação e recessão continuarão em alta, o dólar
subindo e o poder aquisitivo caindo;
8. Joaquim Levy será lembrado com saudade;
9. Ao invés de cortar gastos com a máquina do Estado, com
partidos políticos, com cargos em comissão o governo insistirá na criação da
CMPF;
10. Maika, mulher de Delcídio Amaral, poderá a exemplo de
Teresa Collor, fazer história;
11. Lula continuará incriminando e responsabilizando seus
amigos de fé irmãos camaradas e, ele continuará não sabendo de nada;
12. O Brasil seguirá ladeira abaixo, sendo novamente
rebaixado pelas agências de risco;
13. As Olimpíadas revelarão ao mundo um país que não soube cuidar da sua baía da Guanabara;
14. Novos desastres ambientais causados pela falta de
fiscalização, investimentos e descaso serão tratados como acidentes;
15. Mais escândalos de corrupção irão se avolumando na
Lava-Jato;
16. O japonês da Policia Federal continuará levantando
cedo para fazer visitas matinais;
17. O esquema de propinas do PT estará garantido pela Medida Provisória de acordos de leniência assinada em dezembro/15 por Dilma Rousseff;
18. O povo brasileiro seguirá em lenta agonia;
19. As Manifestações a favor do impeachment lotarão as
ruas de norte a sul do país em 2016;
20. A imprensa brasileira continuará seletiva, não vendo
nada;
21. As próximas eleições serão decisivas para os rumos do
país.
Independente disso, para os brasileiros, 2016 não será um ano
de esperança, mas de luta.
No dia 13 de março, a primeira megamanifestação.
Todos outra vez nas ruas, numa demonstração inequívoca de que o povo não
digeriu a decisão arbitrária dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os brasileiros ao pularem as sete ondinhas na virada do ano estarão pedindo: respeito à Constituição Federal; uma Câmara dos Deputados e Senado transparentes, atuantes e participativos; um país governável com Dilma Rousseff fora da Presidência e o PT com os seus tentáculos longe do poder.
2016
Número 9 na numerologia. Feito para quebrar barreiras.
Lutar pelo que se acredita. Realizar. Concretizar...
FELIZ ANO NOVO A TODOS!!!
FELIZ ANO NOVO A TODOS!!!
FORÇA, FOCO, FÉ E LUTA É O QUE DESEJO A VOCÊS , MEUS AMIGOS!!!
Shadow/Mariasun Montañés
Internacional.