Não pensei que em tão pouco tempo voltasse a falar de um novo atentado na França desta vez em Nice, localizada na charmosa Côte d´Azur.
Quanto frescor, quanta beleza nas águas azuis do Mediterrâneo!!!...
Não é à toa que alguns de nossos pintores mais festejados como Marc Chagall e Henri
Matisse tenham se encantado por suas luzes, tons e cores.
Nesta época do ano, Nice é um convite para centenas de turistas. É comum
ver pessoas de todas as nacionalidades, passeando e se divertindo em sua principal
avenida a beira-mar, a Promenade de
Anglais.
A mesma avenida que na noite do último dia 14 de julho, Dia Nacional
da França, que marca a Queda da Bastilha, um caminhão dirigido por um tunisiano deixou ao longo de dois quilômetros
um rastro de sangue e dor.
Pessoas de todas as partes do mundo estavam ali reunidas para festejar e ver os fogos que iluminavam o céu de Nice. Eram famílias inteiras e amigos que, em minutos,
viram a alegria ser transformada em medo, morte e terror.
Não dá para descrever o que aquelas pessoas sentiram, nem dá para
descrever o que nós mesmos sentimos ao perceber que a ameaça pode estar em
qualquer lugar, uma sombra do mal que não respeita sequer as crianças, que
querem apenas viver e brincar de ser feliz.
Vemos com pesar vídeos, fotos, noticiários, jornais, portais, tentando
encontrar uma explicação para o inexplicável.
O fato é que o cenário do mundo ocidental irremediavelmente mudou.
Não adianta dourar a questão tentando fazer uma divisão entre um Islã
moderado e outro radical. O Islã não é moderado. Ele é o que é. O chamado Islamismo radical é o terrorismo;
este despreza a vida e os pilares que dão sustentação à Democracia: a
igualdade, liberdade e fraternidade. A França representa esses ideais perante o
mundo, daí ser o alvo escolhido e preferido dos terroristas.
No último ataque restou um saldo de 84 mortos e 50 feridos em estado crítico, muitos destes crianças.
No último ataque restou um saldo de 84 mortos e 50 feridos em estado crítico, muitos destes crianças.
Em questão de horas, a Europa voltou a tremer, a OTAN ficou em estado
de alerta e os Estados Unidos viram nuvens negras no horizonte.
Da quartelada fracassada um saldo de 265 mortos, mais de 2800 militares presos num total de 6000 detidos, na porta de entrada de uma Europa atônita. Tanto o ataque em Nice como o levante militar na Turquia tem uma raiz comum: o Islamismo.
Da quartelada fracassada um saldo de 265 mortos, mais de 2800 militares presos num total de 6000 detidos, na porta de entrada de uma Europa atônita. Tanto o ataque em Nice como o levante militar na Turquia tem uma raiz comum: o Islamismo.
As Forças Armadas turcas estão sendo progressivamente islamizadas. Tanto
é assim que os responsáveis pela insurreição de ontem não eram militares de alta
patente; aliás, foi um golpe que Erdogan nada fez para sufocar. Simplesmente
deixou acontecer. Ele sabia para onde os ventos sopravam. O mais rústico aparelho
de inteligência teria detectado a movimentação militar. Por isso tratou de
estrategicamente ausentar-se do país e, de fora, instruir seus apoiadores
contra o levante. No fundo não passou de um autogolpe calculado.
Erdogan - um político islamista - ganhou assim, o apoio internacional e da população turca. Hoje está
mais forte para perpetuar-se no poder como ditador e colher os frutos, “livrando-se”
dos que lhe fazem oposição, com total liberdade para prender, matar e finalizar a islamização das
Forças Armadas de seu país, aos olhos do povo, da Europa e dos Estados Unidos,
sob a aparência de “legalidade” e de “restituição da ordem pública”.
Mas o que isso tem a ver com o tema? Tem tudo a ver!!!
Mas o que isso tem a ver com o tema? Tem tudo a ver!!!
A fracassada tentativa de golpe na Turquia, assim como, o ataque em
Nice, ambos em território europeu, são a prova de que os princípios democráticos e um governo
islâmico, são como óleo e água, não se misturam.
O governo de Erdogan é pontuado pela ambiguidade. Ao tempo que por sua
fronteira já passaram mais de dois milhões de refugiados sírios rumo à
Alemanha, França, Bélgica... suspeita-se que ele tenha ajudado a armar o Estado
Islâmico contra o governo de Bashar Al Assad e tenha abrigado em seu solo células
terroristas contra o governo sírio e os curdos.
A verdade é que em pleno século XXI, vivemos um choque de
civilizações.
A Europa está cada vez mais islamizada, resultado de uma corrente
migratória que começou nos anos de 1960 e que se intensificou nos anos de 1990, a
maior parte proveniente do norte da África e do Oriente Médio e, mais recentemente,
da grande leva de refugiados sírios.
Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Países Baixos,... viram surgir
em seu território agrupamentos de imigrantes muçulmanos na forma de “guetos
islâmicos”, zonas proibidas para os europeus, onde nem mesmo a polícia, ambulâncias ou os
bombeiros têm acesso. É nesses redutos que prospera e cresce o Islã, cuja principal
diretriz é a não assimilação da cultura ocidental ou o reconhecimento de qualquer outro sistema
social e jurídico que não sejam os preceitos islâmicos; terreno fértil para
sérias rachaduras na estabilidade interna europeia e crescimento do terrorismo
doméstico.
Por essa razão é que o terrorismo não será vencido apenas pela força.
Será preciso que se promova a integração e a convivência desses dois
universos e, isso implica na aceitação e respeito às leis existentes nos países e às culturas peculiares de cada povo. Quem não quiser ou não se adaptar, sempre poderá fazer o caminho de volta ao seu país de origem ou até mesmo ser deportado. A tolerância dos europeus não irá
moderar os radicais. Pelo contrário, para eles (os radicais), a tolerância é
sinal de fraqueza, é algo que os motiva a combater aquilo que eles veem como
uma ameaça: a cultura ocidental.
O ocidente e o universo islâmico, querendo ou não, têm que
conviver lado a lado, desde o 11 de setembro. É algo irreversível.
Muita energia gasta, diplomacia, vidas perdidas, ataques aéreos e por terra no combate a Osama Bin Laden, Al Qaeda e, agora, ao Estado Islâmico, têm revelado
cada vez mais o abismo abissal que separa o mundo ocidental dos fundamentalistas radicais, que são movidos pelo ódio e o sentimento antieuropeu e antiamericano, impulsionados pelo desejo de implantar o califado islâmico na
Europa.
O uso da força bélica por várias nações do ocidente contra o Estado Islâmico, não
será suficiente para por um fim ao terror, que como se vê pela história, é algo
cíclico.
Neste momento, é necessário haver um empenho e uma ação conjunta de forças para conter o fluxo migratório, com a atuação efetiva dos governos europeus, organismos internacionais, líderes religiosos – em especial – do Islã, para que os ensinamentos de Maomé não sejam usados como fundamento e justificativa para o terror, em que se possam efetivar e renovar as relações entre o ocidente e os muçulmanos nos limites aceitáveis, toleráveis e seguros.
Até mesmo porquê, como se viu em Nice, basta uma única pessoa sabendo dirigir um caminhão para causar um verdadeiro estrago. Hoje, o terrorismo atua a partir da zona escura da internet, conhecida como deep web, uma das maiores redes de anonimato, segurança e privacidade. É a partir daí que simpatizantes do ISIS são aliciados, "recrutados" e treinados, em sua maioria jovens insatisfeitos, desajustados e não adaptados ao país em que vivem; verdadeiras bombas relógio prontas para serem acionadas.
O mundo está sob ameaça.
Qualquer evento de maior magnitude corre perigo. Tudo indica que o Brasil seja o próximo alvo em razão das Olimpíadas, até pelo que elas representam: a união dos povos por meio do esporte.
O evento reunirá as delegações dos principais países do mundo ocidental.
O evento reunirá as delegações dos principais países do mundo ocidental.
Dizer que o Rio de Janeiro está preparado para um possível ou possíveis ataques terroristas é querer enganar-se. Basta ver que a Força de Segurança Nacional, escalada para garantir a paz e a segurança, foi recebida a tiros pelas milícias dos morros cariocas, além de haver sido alojada em condições sub-humanas pela Prefeitura do Rio, sem colchões, luz ou água. Assim não dá, né??? Segurança é coisa séria!!!
Dizem que Deus é brasileiro, espero que o seja, pois só Ele para assegurar que o terrorismo de fora não nos atinja, porque o interno... bem... esse já é até consentido por quem deveria combatê-lo.
PRAY FOR RIO JANEIRO!!!
Dizem que Deus é brasileiro, espero que o seja, pois só Ele para assegurar que o terrorismo de fora não nos atinja, porque o interno... bem... esse já é até consentido por quem deveria combatê-lo.
PRAY FOR RIO JANEIRO!!!
PEOPLE HAVE THE POWER
Shadow/Mariasun Montanés
O ABISMO ENTRE O ISLÃ E O MUNDO OCIDENTAL de MARIASUN MONTAÑÉS está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.