AS FORÇAS QUE
TRANSFORMARAM O BRASIL NO LEVIATÃ DO SÉCULO XXI
Estamos a duas semanas da eleição
para a Presidência da República, Governo dos Estados, Congresso Nacional e
Assembleias Legislativas, que irá traçar os rumos de um país aniquilado pelos
desmandos do (des)Governo lulopetista. Foram 14 (quatorze) anos saqueando os cofres
públicos, dilapidando estatais e o BNDES custeando o Foro de São Paulo e as ditaduras
latinas e africanas.
Para sustentar essa política de
assalto, a maior da História Contemporânea do Mundo, seu líder criou uma seita
de seguidores, uma onda vermelha, alimentada com pão e mortadela, fomentando a
divisão entre o “nós” e “eles”. Pronto. Iniciada estava a guerra entre os
“mortadelas” e os “coxinhas”. Uma espécie do bem contra o mal e de idolatria a
Luís Inácio da Silva, o Lula, o Don Corleone tupiniquim, “il capo” mais
perverso e corrupto que já passou por este país. Por meio de um discurso
populista mais que ultrapassado nos dias de hoje, voltado para a luta de
classes entre explorador x explorado, burguesia x proletariado, impôs um
verdadeiro massacre ao país. Não satisfeito, ainda desferiu o golpe mortal ao
colocar Dilma Rousseff no seu lugar.
Um país rico na diversidade de
sua gente e belo por suas belezas naturais de norte a sul, recebeu como legado
lulista um povo dividido pela irracionalidade e corrupção.
E o pior: quando revelada a farsa
do “grande líder”, que de grande só teve - e tem - a ambição e obsessão pelo
poder, sua militância ainda continua crendo que
ele “não sabia de nada” e que o impeachment da mais incompetente Presidente que
o país já teve, foi golpe ou "górpi"; apesar dos bilionários esquemas de
corrupção, das delações, fotos, documentos, planilhas, e-mails e provas
de toda ordem. Oi?!?
Diante disso, o inconformismo e a revolta se instalou em
boa parcela da população. Um sentimento cada vez mais
crescente - feito uma onda espumando em fúria - surgiu, à medida que outro
líder com um poderoso discurso armamentista, inflexível e populista, ganhava as
redes sociais. Jair Bolsonaro, o defensor da política do “todos contra todos”, “olho
por olho”, “dente por dente”, onde a prevalecer, terminaremos cegos ou desdentados ou cegos e sem dentes.
“O homem é o lobo do homem”,
escreveu Thomas Hobbes em Leviatã, no século XVII. Não há frase mais adequada para
expressar com precisão os dias que antecedem a eleição que se aproxima.
Leviatã, o monstro ou demônio
apocalíptico que assolaria o mundo no final dos tempos. Visto por Hobbes como a
decadência do homem e da sociedade, onde não há inocentes e todos são
corruptíveis. A idéia da bestialidade incorporada ao Estado, por meio de
um pacto através do qual os indivíduos transferem poder à criatura bestial, para
representá-los e agir em seu nome.
Seguindo nessa linha, Luis Inácio
Lula da Silva hoje é um monstro encarcerado pelos crimes cometidos contra um
país. Que permaneça lá é o que desejamos!!! Jair Bolsonaro, por sua vez, é um
monstro em crescimento, sendo alimentado por muitos. Tão radical e extremista quanto o
outro. Tão medíocre na atividade parlamentar que exerceu por trinta anos,
quanto o outro o foi. Cercado por uma turba de seguidores hostil, violenta,
intolerante e truculenta, tanto quanto a militância vermelha, alimentada não
mais com pão e mortadela, mas pelo ódio. Alimento muito mais combustível,
diga-se. Fico a imaginar essa gente com uma arma nas mãos...
Esperamos ansiosos pelo ano de 2018, confiantes nas mudanças que o voto de cada um poderia provocar nos rumos da Nação... No entanto, passada a ressaca da virada do
ano, não há motivos para comemorar.
Comecei várias vezes a escrever
esta postagem. Parei. Voltei. Rascunhei. Deletei. Não conseguia sair do
primeiro parágrafo. Sentia um enorme desconforto na ponta dos dedos, que não me
fazia avançar.
Expor a própria opinião sobre
política e os políticos - hoje - é estar sujeito a levar pedradas e perder amigos, ser atacado
no Twitter por pessoas que a gente sequer conhece, direcionadas até você para
esse fim. Aí, então, opta-se por evitar tocar no assunto no Facebook para não melindrar
quem se gosta e... por mais diplomático que alguém seja, dar block no Twitter à turba mal educada e ensandecida que por ali aparece e se sentir bem ao fazer isso.
Impressiona ver como aprendemos
tão pouco com a nossa História. Já tivemos Fernando Collor “o caçador de
marajás”, Lula “o pai dos pobres” e, agora, Jair Bolsonaro “o messias
salvador”.
Seitas, seguidores, militantes,
surgiram ao redor deles para venerá-los, como se o D-us imaculado fossem. Collor
sofreu o impeachment. Lula está na cadeia. E Bolsonaro... só o tempo dirá.. Há
que diga que ele é o “messias” reencarnado, cujos sinais seriam ter Messias
no nome e haver sobrevivido a um ataque com faca. Outros afirmam que as Profecias
de Nostradamus previram seu surgimento e ascensão. Pelamor!!!
Por que as pessoas necessitam
tanto de ídolos, divindades, que com o passar do tempo acabam se mostrando ser de
barro?!? Estamos tão carentes de referências assim?!?
Atribuir falhas ou atos ilícitos ao
D-us Bolsonaro, agora é visto como crime de “lesa majestade”. Ter uma funcionária fantasma
paga com dinheiro da Câmara por anos, não é crime de improbidade? Ter imóvel próprio e receber
auxílio-moradia, é honesto? Ser agressivo e humilhar as mulheres, sejam
parlamentares ou jornalistas, é aceitável? Empregar no Estado ex-mulher e parentes, não é nepotismo?
Como se pretende reerguer um país
a partir da irracionalidade, mistificação, ignorância, ódio e intransigência?!?
Como há quem compre a ideia do
voto útil no primeiro turno?!?
A realidade está sendo deturpada pelos coordenadores da campanha de um candidato que quer se eleger no primeiro turno. Vão entrar nessa onda?!? Vão aceitar as ameaças e o terrorismo que esse candidato está fazendo nas redes sociais, coagindo a todos com a volta do PT ao poder???
A realidade está sendo deturpada pelos coordenadores da campanha de um candidato que quer se eleger no primeiro turno. Vão entrar nessa onda?!? Vão aceitar as ameaças e o terrorismo que esse candidato está fazendo nas redes sociais, coagindo a todos com a volta do PT ao poder???
Pensem. Raciocinem. Vocês estão
sendo induzidos e manipulados por um candidato, pelas pesquisas, pela mídia!!!
A Constituição de 1988 previu a
realização do segundo turno, justamente para que não houvesse a polarização e o
voto útil no primeiro.
O voto de vocês será motivado
pelo medo?!? Pelo receio da volta do monstro do passado??? E as suas
convicções??? E aquilo em que vocês acreditam??? Não estão vendo o monstro do
futuro???
Acorde meu povo!!! Se for para direcionar o voto
útil, o faça na direção daquele que representa os seus ideais ou está mais próximo deles.
A Democracia não convive com o extremismo. Pelo contrário, diante do
radicalismo, os princípios democráticos sucumbem. Diante da intolerância, a liberdade
de expressão é tolhida, como já estamos vendo acontecer nas redes sociais.
Como podem entregar seu voto
cegamente, sem pensar, sem avaliar, apenas por medo, sendo que há outras
opções???
Somos uma parcela considerável de
brasileiros que crê na união e no país como um todo. Sem isso, não
caminharemos como Nação. Veremos uns aos outros como oponentes, separados pelo “nós” x “eles”. Sempre haverá um
abismo a ser superado.
Quem diz que não governará com
outros partidos, está mentindo!!!
Sem o Congresso Nacional o
Presidente não governa!!! O Brasil para sair do atoleiro em que está há mais de
uma década, necessita de Reformas e Ajustes urgentes, nada doces ou populares. É preciso
que quem ocupe o cargo, tenha liderança, conheça o que está fazendo e saiba
negociar com os parlamentares. Sorry, mas só consigo ver Bolsonaro governando por meio da reedição de um novo AI-5.
Não tenho a pretensão de mudar ou induzir o
voto de ninguém. Penso que cada um é responsável pelo seu céu ou inferno. Também
não sou formadora de opinião. Meu blog é pequeno e modesto. É mais um
diário, onde deixo pensamentos, histórias e acontecimentos para o amanhã e #Victorler.
Mas, não posso deixar de registrar, que a melhor opção para o país, neste
momento, é Geraldo Alckmin. Isso sem desmerecer Álvaro Dias, o veterano e
correto parlamentar do Paraná, e, João Amoêdo, um político em ascensão.
No entanto, Alckmin os supera por
sua vasta experiência no Executivo. E este país tão maltratado, não tem tempo
para ensaios ou amadores, necessita ter à frente alguém que saiba fazer, porque
já fez. Afinal, ninguém se reelege por quatro mandatos para Governar um Estado
gigante, complexo, espinhoso e diversificado como São Paulo, se não souber
Administrar e tiver a aprovação da população. E eita povo exigente que é o
paulista!!!
Sim minha gente, é preciso pensar
nos vices dos candidatos. Porque eles também nos representam. E têm tido protagonismo desde a eleição de Tancredo Neves. Basta lembrar de José Sarney, Itamar Franco e Michel Temer.
Alckmin e Ana Amélia são dois políticos fortes e moderados, que conhecem e sabem fazer política. Seriam reconhecidos, valorados e respeitados em qualquer país democrático, embora neste país - que despreza a meritocracia - haja ainda quem prefira o sofrível ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e a hiponga Manoela D’Ávila ou Jair Bolsonaro - que por oito anos votou com o PT e contra as principais Reformas modernizantes: Plano Real que estabilizou a moeda, Reforma da Previdência, fim do Monopólio Estatal do Petróleo e das Telecomunicações, Lei da Responsabilidade Fiscal, ao tempo em que apoiou benefícios aos servidores, isenções fiscais a setores específicos e medidas que elevaram os gastos públicos - e, o seu vice, General Mourão, este um homem culto por formação, mas com visão e conceitos rígidos e ultrapassados de mundo e da política, como já demonstrou.
O Brasil necessita de quem o projete no século XXI com uma Proposta de gestão moderna e arrojada.
Alckmin e Ana Amélia são dois políticos fortes e moderados, que conhecem e sabem fazer política. Seriam reconhecidos, valorados e respeitados em qualquer país democrático, embora neste país - que despreza a meritocracia - haja ainda quem prefira o sofrível ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e a hiponga Manoela D’Ávila ou Jair Bolsonaro - que por oito anos votou com o PT e contra as principais Reformas modernizantes: Plano Real que estabilizou a moeda, Reforma da Previdência, fim do Monopólio Estatal do Petróleo e das Telecomunicações, Lei da Responsabilidade Fiscal, ao tempo em que apoiou benefícios aos servidores, isenções fiscais a setores específicos e medidas que elevaram os gastos públicos - e, o seu vice, General Mourão, este um homem culto por formação, mas com visão e conceitos rígidos e ultrapassados de mundo e da política, como já demonstrou.
O Brasil necessita de quem o projete no século XXI com uma Proposta de gestão moderna e arrojada.
Pensem... apenas pensem antes de
criar e ter que lidar lá na frente com mais um monstro... Por você, por mim,
por todos e pelo nosso país!!!
Finalizo com um vídeo: A ONDA. Uma história real ocorrida em 1967. Um professor reproduz em sala de aula um ensaio sobre o autoritarismo e extremismo. Uma experiência que marcou a todos e deixou lições até os dias de hoje.
Shadow/Mariasun Montañés