
AMIGAS VIRTUAIS
O post da semana não era para ser este. Ele já estava pronto na minha cabeça, era só digitar (só espero que não fique desatualizado, rssss), mas depois de um “Bye Bye Brasil” surgido no meu Cantinho Especial, resolvi mudar. É que desde então esse mundo virtual, que nos suga e que é capaz de nos afetar na vida real, não sai do meu pensamento.
Esse mundo que torna acessível o que está distante, elimina a presença, o olho no

A princípio é difícil enxergar a pessoa que está do outro lado da tela, pois quase sempre ela se confunde com o nickname com o qual se apresenta ou que, por vezes, se esconde. Como pensá-la com sentimentos, dores, risos, tristezas, alegrias?
Será possível trazer uma amizade virtual para o mundo real?
Depois de conhecer uma certa itinerante, percebi que quando se trata de amizade, não tem separação entre esses dois mundos, aliás a gente nem pensa nisso, pois um amigo ou é ou não é, não importa de que forma ele chegue ou fique. Não importa se está ao nosso lado, presente ou ausente, pois se não é possível vê-lo sempre é possível sentí-lo. E uma amizade não é feita de sentimentos?
A gente sempre sabe quando uma amizade sincera começa.
Conheci minha amiga virtual ao acaso. No início trocamos impressões sobre o BBB e depois sobre coisas banais e outras não tão banais, havia uma simpatia mútua e uma divertida sintonia. Pouco a pouco, vieram os emails e os assuntos mais

O mundo virtual sendo tocado pelo real!
E é por isso que, neste momento, enquanto escrevo, sou tomada por uma sensação de ausência criada pela distância medida em quilômetros, apesar da presença no próximo click e da certeza de saber que nada mudou. Vai entender!Explico. Aquele “Bye Bye Brasil”, era o breve adeus de quem foi morar na América do Norte, para ser mais precisa, na Big Apple, em busca de seus sonhos e conquistas.

Afinal é como Vinícius colocou em versos: “A gente não faz amigos, reconhece-os”. Não importa o quão próximo ou distante eles estejam.
Shadow/Mariasun